Uma vez a Brunna escreveu um texto no insta dizendo: os meus filhos não me bastam.
Foi uma comoção só. Tanto pro bem quanto para o “mal”.
Sim, a frase é forte e cabe elaboração. Mas na nossa verdade materna, agora mais madura e experiente, afinal já são 5 crianças nesse DIG, ela faz cada vez mais sentido.
O estereótipo da mãe que se anula para que nunca falte aos seus não cabe dentro da vida real que definimos que queremos viver.
A maternidade traz o amor inexplicável, mas também escancara nossas necessidades básicas e temos como missão não as enterrar debaixo do tapete.
Por aqui, doamos as 24 horas do dia se nossos filhos precisam, caso contrário, guardamos parte do nosso tempo livre, dedicado aos nossos desejos, que podem ir da leitura de um livro sem interrupção até a imersão em curso que nos faça ficar dias ausente.
Tudo fica em segundo plano quando as crianças precisam exclusivamente de nós. Mas essa não é a regra, nós não somos deles o tempo todo.
Os pais, de quem é 50% da responsabilidade, também é capaz de acolhê-los, é sempre bom lembrar.
Ouvir o chamado das diversas mulheres que habitam em nós, e não só o da mãe, nos trazem a tranquilidade de não exigir amor. Nem hoje, nem no futuro.
A culpa e a frustração dão lugar à potência e à criatividade, que só vêm à tona pelo movimento de nos ouvir.
Nossos filhos não podem ser o motivo de nossas renúncias, dos nossos sonhos não realizados, das nossas conquistas que não foram possíveis.
Eles merecem nos ver florescer e não murchar. E isso só é possível se olhamos para dentro.
Faz sentido para vocês?
Besos, besos.
Bru, Dri e Nati.