Criatividade e inovação se tornaram palavras muito presentes e importantes para o mercado de trabalho e o universo do empreendedorismo. Por isso, saber aplicar as etapas do design thinking em uma empresa é fundamental.
Mas você sabe exatamente o que significa esse conceito e qual é a relação dele com esses termos? Neste artigo, você vai se informar sobre esse assunto, conhecer cada um desses estágios e entender como o design thinking pode transformar o seu negócio para melhor.
O que é design thinking?
O design thinking é uma metodologia cujo objetivo principal é promover a solução de problemas de forma inovadora. Ele está diretamente associado ao processo de pensamento crítico e criativo e busca estimular o experimento de novos pontos de vista.
Tal conceito possibilita a uma empresa fazer a organização das ideias e facilita as tomadas de decisão. Não se trata de uma fórmula específica, mas de uma abordagem que proporciona à equipe a busca pelo conhecimento e, em conjunto, a geração de insights e a aplicação dessas concepções na prática.
Antes de entrar nas etapas do design thinking, vale a pena entender quais são as bases principais dessa metodologia, que explicam o motivo pelo qual ela existe e é tão utilizada hoje em dia nas organizações.
- Empatia: nada mais é do que se colocar no lugar do outro para entender suas perspectivas, seus sentimentos, seus desejos e seu comportamento, possibilitando a descoberta de novas ideias que podem solucionar problemas.
- Experimentação: nos dias de hoje, experimentar e arriscar é necessário. Aprender com os erros é importante e permite não apenas a correção de possíveis falhas, mas também a elaboração de novas estratégias que podem transformar a realidade de uma empresa.
- Prototipação: permite a criação de modelos iniciais do produto ou serviço para que seja possível avaliar sua viabilidade. A prototipação possibilita que outras pessoas participem desse processo e contribuam.
- Criatividade: trabalhar com essa abordagem é uma forma de estimular a criatividade das pessoas envolvidas. Por si só, isso contribui para a formação de profissionais muito mais fortes e focados em trazer resultados à organização.
As vantagens do design thinking
Inserir cada uma das etapas do design thinking ao seu negócio pode ser muito positivo e propiciar inúmeros benefícios à empresa e às pessoas envolvidas. Confira a seguir quais são as vantagens dessa abordagem.
Custo-benefício e redução de custos
O lado financeiro não pode ser ignorado por uma organização e, por isso, o custo-benefício se torna uma grande vantagem dessa metodologia. Isso porque, considerando tudo o que a empresa tem a ganhar com seus resultados, os custos de colocá-lo em prática são bastante baixos.
Não é necessário fazer grandes investimentos para trabalhar com o design thinking. Colocar em prática determinadas ideias e insights é que pode custar mais caro, mas com a certeza de que eles foram bem trabalhados e têm boas chances de dar certo.
E não para por aí: essa abordagem também ajuda a reduzir custos. Algumas empresas têm orçamentos apertados e não podem contratar consultores externos. Muitas vezes, a própria equipe traz soluções importantes.
Mais criatividade e empatia
Já usamos estas duas palavras “criatividade” e “empatia” quando falamos sobre os pilares do design thinking, mas vale citar isso mais uma vez. Trabalhar com essa metodologia é estimular que os colaboradores explorem mais o seu lado criativo e se coloquem no lugar do outro.
Equipe mais forte
Uma equipe mais criativa, mais voltada para a resolução de problemas e mais colaborativa também é uma equipe mais forte. Com isso, todos os processos do negócio ganham mais qualidade, e, consequentemente, os resultados ficam mais próximos.
Etapas do design thinking
O ponto principal desse post é, além de disseminar os benefícios que essa abordagem pode trazer ao seu negócio, vale esclarecer cada uma das etapas do design thinking e como elas podem ser aplicadas. Continue lendo e saiba mais.
Imersão
A etapa de imersão é marcada por um “mergulho” em todos os pontos que envolvem e afetam a organização. É o momento de discutir os pontos fortes e fracos e identificar quais são as oportunidades e as ameaças existentes.
Uma boa dica é utilizar a análise SWOT, que tem o objetivo justamente de descobrir esses pontos. Principalmente por um fator: ele auxilia a organização a olhar também para fora, e não apenas para o ambiente interno.
Medir os resultados e discutir as metas esperadas, coletar feedbacks e observar o desempenho dos funcionários também é importante e necessário.
Ideação
Com todos os pontos de melhoria em mãos, é hora de iniciar a próxima fase. Na ideação, é indicado promover iniciativas para que as ideias relevantes comecem a pipocar.
O brainstorming e os mapas mentais são boas ferramentas e colaboram muito para esse processo. As conversas com a equipe são fundamentais nesse momento.
Um ponto de destaque é deixar as pessoas seguras e tranquilas para que possam opinar, sem medo de julgamento, e expor todos os seus insights.
Prototipação
Chegou a hora de fazer os testes. Como você viu no início deste texto, a prototipação permite fazer testes do que foi idealizado para entender se realmente vale a pena investir em determinadas ações.
Os produtos são bons exemplos: é o momento de criar modelos iniciais e que vão filtrar as oportunidades de sucesso. Com relação aos serviços, uma dica é criar representações gráficas que simulem ações reais e ajudem a entender o cenário.
Desenvolvimento
O desenvolvimento é a última das etapas do design thinking, sendo uma das mais significativas de toda a abordagem. Afinal, vamos tirar todas as ideias do papel e, de fato, colocar em prática.
Dependendo do tipo de negócio, esse estágio conta bastante com os setores de comunicação da empresa. Essa fase depende especialmente da empresa, de como ela funciona, quais são seus processos, entre outras questões.
É necessário, entretanto, destacar um ponto: monitorar os projetos do início ao fim para identificar pontos de melhoria.
Como aplicar isso na minha empresa?
Comece pelo começo! Nada é mais clichê do que essa frase. Mas ela se adapta muito ao mundo dos negócios: a cultura organizacional é fundamental para o sucesso de cada uma das etapas do design thinking.
Os colaboradores precisam se sentir confortáveis no ambiente, motivados e confiantes de que podem deixar as ideias fluírem sem medo.
Além disso, lembre-se da importância de se basear na coleta e na análise dos dados, pois isso é essencial para o sucesso de seus projetos. O “achômetro” não substitui um bom diagnóstico da realidade.
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Esperamos que este conteúdo tenha sido útil e destacado a importância dessa metodologia e como as etapas do design thinking podem ser colocadas em prática.
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